sábado, 30 de abril de 2011



"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim."
(Charles Chaplin).

terça-feira, 29 de março de 2011

Invisível


Você já se sentiu invisível?

Esta semana recebi um vídeo com o título “Mulher invisível”, aquele vídeo me prendeu a atenção de tal forma que resolvi compartilhar a história com vocês.

O vídeo conta a história de uma mulher que se sentia invisível para seu filho e esposo. Sim, ela não era “percebida” em seu próprio lar e muitas vezes se questionava do por que aquilo estava acontecendo. Em um determinado dia, esta mulher levou o seu filho na escola, como de costume, e sua professora lhe perguntou “Gabriel, quem é esta pessoa que está com você?”. A resposta dele foi “ninguém”. A mãe pensou “como assim ninguém?”. Ele só tem 5 anos e a mãe dele já não significa nada. Duro? Talvez, tudo vai depender de como você encarará a situação.

Pois bem, um belo dia esta mulher foi ao encontro de algumas amigas, comemorando o retorno da uma delas que estava morando no exterior. Ela estava se sentindo feia nesse dia, cabelo amarrado de qualquer jeito, usando um vestido simples, maquiagem feita as pressas dentro carro... quando, de repente, a amiga que acabara de voltar do exterior vira pra ela e lhe diz “ lhe trouxe isto”. Era um livro sobre grandes catedrais da Europa. No primeiro momento ela ficou sem entender, mas, após ler a dedicatória compreendeu o significado daquele presente. A dedicatória dizia o seguinte - “Com admiração, por tudo de bom que você constrói e ninguém vê”.

Quando esta mãe retornou ao seu lar começou a ler o livro com muita curiosidade e descobriu que não se sabem os nomes de quem construiu as catedrais. Você procura, procura e a única coisa que acha é a informação “construtor desconhecido”. Muitos desses construtores completaram as obras sem saber se jamais seriam reconhecidos. Há uma história de um construtor que estava esculpindo um passarinho que seria coberto por um telhado e alguém virou e lhe disse “Por que gastar tanto tempo fazendo algo que ninguém verá?”, o construtor sem pestanejar lhe respondeu “porque Deus vê”. Muitos desses construtores deram a sua vida por obras que nunca viram concluídas. Algumas catedrais levaram mais de 100 anos para ficarem prontas. Isso é muito mais que a vida útil de um trabalhador.

Muitos de nós realizamos muitas coisas, construímos, lutamos e nem sempre isso é percebido, reconhecido. Afinal, o que é importante? Ser lembrado ou saber que você se dedicou ao máximo construído algo de importante, que mesmo não sendo valorizado no hoje, poderá ser muito importante no dia de amanhã?!

Não importa a religião que você segue, o importante mesmo é a fé que cada um carrega dentro de si e é esta mesma fé que deve lhe dar forças para não fraquejar, mesmo nos momentos em que nos sentimos “invisíveis”.

Faça as suas obras com todo amor, dedicação e não espere nada. Tudo que é feito com muito amor ganha o seu reconhecimento no momento certo!


Beijos e uma ótima semana