terça-feira, 25 de novembro de 2014

Quanto vale a sua felicidade?

          Há dois meses uma notícia gerou muitos comentários nas redes sociais, a manchete era “Executivo se demite após receber carta de sua filha de 10 anos”.

Um CEO da empresa PIMCO, revelou te entregado o seu cargo após receber uma lista da sua filha com eventos e atividades importantes que ele havia faltado devido a compromissos de trabalho.

Assim como esse executive, quantos de nós não deixamos de fazer algo importante por conta dos compromissos no trabalho? Quantos de nós priorizamos o trabalho e deixamos a vida pessoal praticamente em último lugar? Sim, infelizmente é uma realidade.

Na CBN o assunto desta semana foi “Viver ou Juntar dinheiro?”. Um ouvinte relatou que quando era jovem, diziam para escutar os mais velhos, pois eram mais experientes. Agora dizem para escutar os mais jovens, porque são mais inteligentes.
Na sua entrevista ele revelou que ao ler um artigo sobre o assunto ele aprendeu muito. Aprendeu que se tivesse deixado de tomar os cafezinhos diáriamente durante os últimos 40 anos ele economizaria 30.000,00. Também aprendeu que, se tivesse deixado de comer uma pizza por mês ele economizaria 12.000,00.

Ao final do artigo ele chegou a seguinte conclusão: “Me acho absolutamente feliz pobre. Gastei meu dinheiro com prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde.
Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida. Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço”

Vale a reflexão!



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Aos meus 3.1


       É muito comum fazer uma “autorreflexão” nas vésperas do seu aniversário. Mas, com o tempo, aprendi que esta reflexão vai mudando ao longo do anos. Um tanto natural, afinal, passamos por um processo de amadurecimento.

Tenho lembranças genuínas da minha infância, brinquei muito de boneca, pega- pega, esconde-esconde, queimada e adorava andar de bicicleta. Também me lembro que juntava as moedinhas que meus pais me davam para comprar doces e salgadinhos de saco. Naquela época, era comum comprar salgadinho por grama... aaah, como eu gostava.

Minha adolescência foi muito tranquila, comum à todos que passam por esta fase... várias crises existenciais e choros sem motivos plausíveis (risos). Fico feliz por não ter dado trabalho para os meus pais, acredito que isso foi o resultado de uma educação “rígida” embasada em muitos valores.  Não me recordo da palavra “proibições” neste período, mas sempre recebi muita orientação. Meus pais sempre diziam “você é a única responsável pelos seus atos e, consequentemente, responsável pelas consequências”.

Tenho muito orgulho da minha história profissional, comecei a ser “gente grande” aos 13 anos de idade. Conheci pessoas incríveis que me ensinaram muito e tive o prazer de conviver com grandes inspiradores. Também conheci  pessoas, poucas, que foram peculiares, difíceis. Mas, posso falar? Sou grata à elas também, pois aprendi que o mais importante é você sempre respeitar os seus valores. Nem sempre iremos trabalhar com pessoas que tenham atitudes admiráveis, o mundo corporativo é assim e você precisa se adaptar.

Como profissional, aprendi que as diferenças são necessárias e muito ricas, que para ser um bom líder você deve inspirar, ajudar a pensar nas soluções, a ser um bom ouvinte e nunca deixar de dizer a verdade. Bati muita cabeça, me decepcionei,  me emocionei, mas foi bom, pois me ajudou a evoluir.

Quando completei meus 3.0 foi uma verdadeira revolução e quebra de paradigmas. A Lilian dos 2. alguma coisa já não existia mais, ela queria ser a dona da sua vida, a dona das suas escolhas. O amadurecimento veio a tona, os medos e receios dos 2. alguma coisa já não existiam mais. Eu aprendi a me conhecer,  determinei o que queria e que não queria. Nesta fase me casei com uma pessoa muito especial, uma união incrível, cheias de aprendizados e muito respeito – Sou muito grata à Deus por ter um companheiro amigo e que cuida da nossa relação como um bem mais precioso.

Em 2014, ano em que completei meus 3.1, pensando que a “calmaria” chegaria... mais uma grande mudança,  decidi que era a hora de comandar a minha carreira profissional e ser feliz.

Se me perguntassem “ o que a Lilian dos 3.1 gostaria de falar para a Lilian de 2. alguma coisa?”
Eu diria “ Lilian, não seja tão ansiosa, as coisas acontecem no seu tempo certo. Não seja tão transparente, as pessoas não estão preparadas para isso. Continue sendo esta pessoa determinada, que é inquieta e que sempre busca se aprimorar. Não seja tão enérgica consigo mesma, pegue leve. Seja esta profissional personalizada, que busca sempre entender a forma como outro trabalha para que você seja compreendida e respeitada na sua forma de executar as coisas. Que você continue sorrindo sempre e quando sentir que seu sorriso não é mais leve, se permita e voa!