quinta-feira, 22 de julho de 2010

Final Feliz



Medo de ser feliz ou receio do que os outros irão pensar?

Creio que a segunda opção é dos pontos que mais pesa nos dias de hoje. A mulher, por exemplo, quando se envolve com alguém, na grande maioria, se entrega 99%. Claro que não podemos deixar de citar as “super mulheres” que saem e se divertem sem se apegarem a ninguém. Certo ou errado, isso não importa. Cada um tem o direito de fazer aquilo que lhe convém, aquilo que ache pertinente para seguir a vida adiante e ser feliz.

Entretanto, é muito comum ver pessoas empurrando com a barriga um relacionamento. Fica nítido que não existe mais brilho no casal, que já não existe a sinergia de antes, mas, mesmo assim, permanecem juntos. Por que? Medo, vergonha, preguiça de começar tudo de novo ou receio de deixar o seu atual companheiro triste pela separação? Cada história pode ter umas dessas respostas, ou, outras, não reveladas.

Um conhecido outro dia me disse que continuava com o seu relacionamento, porque tinha receio de terminar e ter que dar explicações para a família. "Você gosta dela?", perguntei. "Não sei, acho que não mais, na verdade o relacionamento esfriou, não somos mais apaixonados um pelo outro, virou rotina ", foi a resposta. Reforçou que o maior medo dele é mudar completamente a vida da companheira, afinal, ela saiu da sua cidade para viver uma história de amor. Sinceramente, nem sei o que dizer numa hora dessas, mas a gente sabe que ficando "junto" assim, esta pessoa perde a chance de encontrar um amor de verdade por puro receio e medo.

Será que o mais importante é manter um relacionamento de mentira que serve para disfarçar o vazio, a carência ou o medo da solidão?. O assunto é vasto e seria preciso filosofar um bocado para chegar, provavelmente, a lugar nenhum.
Nós não conseguimos pensar em respostas para o tanto de pergunta que se faz. Ainda bem, né? Se fosse o contrário, estaria estabelecida uma tirania coletiva capaz de gerar ainda mais preconceito e discriminação. Mas, fica a dica: pensar sempre é bom, nunca é demais, desde que o pensamento seja livre do orgulho medíocre que restringe nossos comportamentos a meros julgamentos automáticos e vaidosos.

O mais importante de tudo isso é ter maturidade e permitir que você seja feliz e que o outro também seja. Não deu certo, paciência, sabemos que é doloroso e que sempre uma das partes sofre mais. Porém, agindo de forma correta, você poderá deitar a sua cabeça no travesseiro e dizer, fui honesto comigo mesmo e com o meu ex companheiro (a). Afinal, todo mundo tem direito de ser feliz e de respeitar aquilo que o seu coração tanto pede, paz interior.

5 comentários:

  1. Isso é uma das coisas que mais aprendi na vida Respeitar o que meu coração quer e deixá-lo livre e desempedido contra medos, solidão...
    Como é bom ler textos assim. Acalmam a alma.
    Beijo amiga.

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  2. Ameiii seus textos... Sou amiga do Fernando Cabral, ele quem me passou seu blog...
    Ja estou te seguindo... Se puder, siga-me tbm hehehehe

    Beijos

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  3. Uma coisa tenho certeza: temos que ter coragem para encerrar algo que não está bom...mas que é muuuito ruim ficar sozinha, é!! rsrss
    Parabéns pelo post. Muito bom!!

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  4. Li... adorei! Assino em baixo em tudo que disse. O comodismo faz com que tenhamos medo de mudar e seguir um outro caminho, empurrei um relacionamento por anos e chegou um momento em que nada mais cabia embaixo do tapete. Criei coragem (tive um empurrãozinho rsrs) e coloquei um fim numa historia de 10 anos, e hj vejo o bem q fiz a mim e a ele.
    Parabens pelos textos.
    bjs... Su

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  5. Mimis, Juh, Ká e Su, muuuuuito obrigada pelos comentários.
    Beijinhos

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